Emprestei das árvores os beijos que ganhou os
abraços trêmulos, tomei-os todos porque no caminho, eu
vinha sozinha...
Se a costa beijou o mar e a névoa porque eu
sinto tanto frio? Porque não repartiu comigo esse
calor...
Fecho os olhos... deixo a alma planar para
tentar ouvir teu coração ao lado do meu, que bate
teimosamente...
E os toques que vivemos retornam ardorosos,
pretenciosos tudo querendo ser outra vez...
real!
É isso! Agora me diga com sinceridade: -
Porque me deixas à mercê dos abraços da brisa, em vez
de trazer-me os teus?...
Stos, 13/07/2007 Ciducha
Publicado no Recanto das Letras em
30/07/2007 Código do texto: T585461
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